
Estagiamos em uma faixa evolutiva onde ainda prevalecem o egoísmo, o orgulho, a vaidade, o sensualismo, o apego à matéria e outras imperfeições que nos exaurem preciosas energia sem que o espírito imortal – após o desencarne – consiga realizar, na maioria absoluta dos casos, avanços consistentes na direção que importa.
É a “porta estreita”, de que nos falou Jesus. “São muitos os chamados e poucos os escolhidos”, disse o Mestre, no entendimento de que a maioria de nós ainda se encontra vulnerável aos apelos da matéria e, por isso, acumula encarnações sem progressos significativos.
Há ainda fatores ambientais que podem determinar desde cedo poderosa influência na maneira como muito de nós se posiciona no tabuleiro da vida, como sugere o espírito Emmanuel, por Chico Xavier: O meio ambiente em que a alma renasceu, muitas vezes constitui a prova expiatória; com poderosa influências sobre a personalidade, faz-se indispensável que o coração esclarecido coopere na sua transformação para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influenciação. (O Consolador, Q. 121.)
Do livro Viver É a Melhor Opção
André Trigueiro


